Você deve ouvir nos últimos tempos com maior frequência sobre a deficiência de vitamina D, mas pouco se fala sobre a deficiência de magnésio. São duas condições extremamente comuns, mas pouco valorizadas pela maioria dos médicos.
O magnésio é um dos principais minerais presentes no corpo e participa de variações químicas diferentes no organismo humano.
Para ter uma idéia de como o magnésio é importante para a vida, para executar o uso do seu corpo precisa de energia. Não sei se você lembra das aulas de biologia, mas essa energia é captada por uma molécula de trifosfato de adenosina (conhecida como ATP), queimada a partir da respiração celular, dentro de pequenas usinas de energia mitocôndrias.
Para essa molécula de ATP, é possível liberar a energia para facilitar como as alterações químicas que ocorrem em todo o momento em que seu corpo tem uma necessidade de magnésio. Os pesquisadores chamam essa unidade de ATP-magnésio. Sem magnésio, o ATP não consegue liberar energia.
A deficiência de magnésio está associada a um risco maior de diabetes, doenças dos ossos, doenças cardíacas, doenças pulmonares, depressão e demência.
A escassez de exames adequados para diagnosticar a deficiência de magnésio, principalmente quando essa deficiência é leve ou moderada, torna essa condição um problema de saúde pública, pois o exame de sangue comum só consegue mostrar a deficiência grave de magnésio. Isso acontece porque a maior parte do magnésio está presente nos músculos e ossos, sendo que apenas 1% do magnésio total do corpo está circulando pelo sangue.
A deficiência de magnésio está associada ao consumo em excesso de alimentos processados/industrializados e derivados do leite, se tornando um problema
decorrente do estilo de vida moderno. Além disso, a dieta ocidental tem uma quantidade reduzida de magnésio (presente principalmente nas sementes, castanhas, espinafre e salmão). Para piorar a situação, o consumo de refrigerantes de cola ou medicamentos como omeprazol podem dificultar a absorção desse mineral tão importante.
O magnésio é essencial para as reações químicas que envolvem o transporte e a ativação da Vitamina D. A proteína específica no corpo que transporta mais de 85% da Vitamina D, chamada Proteína transportadora de Vitamina D (Vitamin D binding protein), depende do magnésio para realizar esse processo. Sem magnésio, a Vitamina D tem dificuldade de ser transportada pelo organismo. Para facilitar o entendimento, imagine que você precisa de ir ao trabalho de ônibus e para isso é necessário que você tenha um bilhete de transporte. No caso da Vitamina D, esse bilhete é o ATP-magnésio, que permite que o ônibus (proteína transportadora de Vitamina D) te transporte até o local do seu trabalho (no caso, seriam os órgãos e tecidos do corpo). Além disso, as enzimas (proteínas do corpo que aceleram reações químicas) que transformam a Vitamina D no hormônio ativo, chamado de Calcitriol, dependem de ATP-magnésio para funcionarem de maneira correta.
Por isso, uma dieta com uma quantidade adequada de magnésio ou a suplementação podem ser necessárias para regularizar diversas funções no seu organismo e para que a Vitamina D funcione de maneira mais eficiente no seu corpo.
Fonte – https://academic.oup.com/advances/article/7/1/25/4524034
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