As proteínas vegetais e animais proporcionam ao corpo uma fonte de aminoácidos essenciais, necessários para a saúde. A baixa ingestão de proteínas é prejudicial tanto para o pico de massa óssea durante a infância e à adolescência (afetando o crescimento esquelético) quanto para a preservação da massa óssea com o envelhecimento. A desnutrição proteica leva a uma redução da massa e da força muscular nos idosos, um fator de risco para quedas. Os alimentos ricos em proteínas incluem laticínios, carne, peixe, frango, lentilhas, feijões e nozes
No entanto, há estudos que indicam o consumo de alimentos de origem vegetal e diminuição do consumo de alimentos de origem animal para atingir uma dieta saudável e produção sustentável de alimentos. As dietas à base de plantas, dessas proteínas vegetais, podem reduzir o risco de algumas doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e câncer colorretal, por meio de seus benefícios nutricionais, que incluem maiores teores de fibras e folato e melhor qualidade de gordura.
No entanto, as dietas à base de plantas podem levar à baixa ingestão de nutrientes como cálcio e vitamina D, que são importantes para a saúde óssea. O baixo nível de vitamina D leva à diminuição da imunidade e da absorção de cálcio.
Funções principais das proteínas
As principais funções das proteínas vegetais e animais são: manter e cultivar tecidos (como músculo), atuar como principal molécula estrutural de todos os seres vivos, produzir enzimas e hormônios, atuar como fonte de energia, participar da função do sistema imunológico, cicatrização de feridas, cicatrização de fraturas e produção de anticorpos etc.
A ingestão adequada de proteínas é necessária para manter a saúde óssea ao longo da vida. A proteína dietética e os aminoácidos podem modificar o cálcio e o metabolismo ósseo modulando a absorção e excreção do cálcio e alterando a regulação hormonal e do fator de crescimento das funções ósseas e das células ósseas.
Efeitos das proteínas na saúde dos ossos
A proteína é um importante componente estrutural dos ossos. Ela é incorporada à matriz orgânica do osso pela formação de colágeno, na qual ocorre mineralização. Por peso, o tecido ósseo é 70% mineral (principalmente cálcio e fósforo), 22% proteína e 8% água (9). Apesar de alguns estudos dizerem que a proteína, em alto consumo de uma dieta pode ser considerada como um fator que afeta adversamente a saúde dos ossos, esse efeito não está claro. Além disso, muitos estudos apontam para um papel benéfico da proteína da dieta na saúde dos ossos.
No entanto, estudos posteriores revelaram que a ingestão elevada de proteínas e a carga de ácido em uma dieta não têm efeitos prejudiciais no metabolismo do cálcio. Demonstraram, ainda, que diferentes aminoácidos possuem mecanismos específicos no metabolismo ósseo.
Aminoácidos como arginina, lisina, alanina, leucina, prolina e glutamina podem estimular a secreção de insulina, promovendo o crescimento e a diferenciação dos osteoblastos. A arginina estimula a produção do hormônio do crescimento
A arginina e a lisina também têm efeitos positivos na produção e síntese de colágeno. Assim, diferentes fontes de proteína (vegetal e animal) com perfis de aminoácidos variados podem ter diversos efeitos nos ossos.
Sugere-se que as dietas vegetarianas e veganas que compreendem uma variedade de alimentos proporcionem a ingestão adequada de todos os aminoácidos, mas a lisina pode ser o aminoácido limitante em dietas veganas monótonas contendo cereais como a principal ou única fonte de proteína.
A alta ingestão de proteínas vegetais e animais pode aumentar a excreção de cálcio pela urina, mas se o balanço de cálcio é ou não afetado de forma adversa é incerto devido em grande parte aos demais constituintes da dieta. As recomendações dietéticas para a saúde dos ossos devem, desta forma, manter seu foco na dieta total, e não em nutrientes isolados.
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