Afinal, o que causa osteoporose? Como prevenir a doença?

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Bom, o significado de osteoporose nada mais é que “osso poroso ou frágil”1 – o que facilita o entendimento da gravidade dessa doença.

Ela é uma condição crônica e degenerativa, que se caracteriza pela perda da massa óssea e pode afetar todo o esqueleto. A consequência é o aumento dos riscos de fratura dos ossos, além dos casos de microdeteriorização e de fragilidade ósseas.1

Os principais locais de fraturas são o fêmur, a coluna vertebral e o antebraço. Elas geralmente estão relacionadas a quedas ou simplesmente à pressão do peso corporal.1

Além de aumentar o risco de quebra de ossos, a osteoporose pode causar dores e uma curvatura acentuada da coluna (conhecida como lordose), bem como comprimir os nervos e limitar os movimentos.1

O que é osteoporose senil?

Também chamada de tipo II, a osteoporose senil deve ser agravada pela diminuição da quantidade e da qualidade das refeições de pessoas mais idosas. Isto é, quando a dieta é pobre em cálcio e outros minerais.3

No mais, como é uma condição progressiva, a osteoporose pode ser mais frequente à medida que envelhecemos. Pesquisas indicam que 1 em cada 4 mulheres acima dos 65 anos desenvolve a doença – após os 80 anos, a proporção sobe para 1 em cada 2.1

O QUE CAUSA OSTEOPOROSE?

Na hora de entender o que causa osteoporose, é importante saber que a doença é mais comum em mulheres e pode se manifestar devido à diminuição da produção de hormônios.1

Isso significa que a menopausa pode aumentar as chances de osteoporose, já que essa fase amplia a perda de cálcio nos ossos (em cerca de 5% ao ano).1

Especialistas indicam que outras causas relacionadas à osteoporose – principalmente a senil – são o sedentarismo (que ocasiona hipotrofia muscular) e a menor exposição ao sol (que impede a absorção da vitamina D).3

Fora isso, a diminuição da densidade óssea nas mulheres – que começa a se manifestar a partir dos 35 anos – também é uma das causas.4

Por fim, o consumo de álcool e tabaco, além de um histórico familiar de fraturas nos ossos, podem ser fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose.4

TÁ, MAS O QUE É BOM PARA OSTEOPOROSE?

Adotar um estilo de vida mais saudável e corrigir algumas deficiências nutricionais podem ser excelentes formas de prevenção da osteoporose.

Abaixo, reunimos algumas dicas para você se atentar – mas é bom sempre contar com a supervisão de um profissional, tá bom?

Procure consultar seu médico (ortopedista ou reumatologista), além de nutricionistas, fisioterapeutas e professores de educação física. Afinal, eles podem avaliar certinho o seu caso e direcionar o melhor tratamento!

Sabendo disso, vamos conhecer algumas dicas sobre o que é bom para osteoporose. Acompanhe!

Dieta rica em cálcio e vitamina D

A perda desses dois nutrientes é comum à medida que envelhecemos,2 só que eles são indispensáveis para combater o desenvolvimento da osteoporose.

A relevância dessa dupla ficou clara em um estudo – que revelou que pessoas que receberam suplementação de vitamina D e cálcio tiveram uma redução de 30% no índice de fraturas.4

Sabe como esses nutrientes funcionam no corpo? O cálcio auxilia na manutenção da saúde das células ósseas5 – enquanto a vitamina D ajuda nosso organismo justamente na absorção do cálcio.6

Boas fontes de cálcio são iogurtes, queijos, leite, vegetais e peixes5 – e você pode encontrar vitamina D em fígado de bacalhau, cogumelos e peixes (truta e salmão).6

Além dos alimentos naturais, é possível incluir suplementos multivitamínicos que ofereçam esses nutrientes em doses diárias adequadas (aguarde: no final desta matéria, daremos uma dica exclusiva!).

Ingestão de minerais quelatos

Já ouviu falar desses tipos de nutrientes? Em resumo, os quelatos são minerais ligados a aminoácidos – uma “fórmula” que facilita a absorção pelo organismo e melhora a disponibilidade na corrente sanguínea.1

O uso dos minerais quelatos costuma ser bem-aceito pelo nosso corpo – já que eles não competem com outros minerais na hora de serem absorvidos no intestino.1

E como eles se relacionam à prevenção da osteoporose? O cálcio quelato, por exemplo, ajuda a melhorar a densidade mineral dos ossos – inclusive em mulheres no período pós-menopausa – o que contribui para se precaver da doença.7

Sessões de fisioterapia

É fato que a idade diminui a estabilidade postural, o que pode aumentar o risco de cair – e, consequentemente, de fraturar os ossos.3

Aqui entra a importância de um acompanhamento fisioterapêutico, que pode trazer muitos benefícios para pessoas com osteoporose, principalmente por prevenir quedas.3

Sabe como a fisioterapia auxilia o nosso corpo? Estes são alguns exemplos:

  • melhora a coordenação motora e o alongamento;3
  • estimula a sensibilidade e os reflexos;3
  • traz ganhos na amplitude de movimentos;3
  • desenvolve o condicionamento cardiovascular e respiratório;3
  • confere mais controle postural;3
  • aumenta a disposição, além de reduzir a fadiga.3

Prática de exercícios físicos

Não é de hoje que a gente vem falando da importância das atividades físicas. E nada mais justo: os exercícios podem melhorar a contração muscular e o suporte de cargas,ajudando a aliviar os efeitos da osteoporose.

Certos exercícios, como os de força e impacto, ajudam a fortalecer as articulações – e as atividades de resistência podem combater as dores lombares.8

Além do mais, exercitar-se pode contribuir para o aumento da massa muscular e para o  equilíbrio da estrutura óssea.Bom, né?

Realização de exames médicos frequentes

Para finalizar nossas dicas de o que é bom para osteoporose, não custa lembrar da necessidade de manter uma rotina constante de exames médicos.

Afinal, como vimos no início, a osteoporose muitas vezes não dá sinais claros – e só um acompanhamento bem de perto pode identificá-la (inclusive, os exames podem evidenciar outras doenças relacionadas à síndrome osteoporótica).4

COMO SUPLEMENTAR O CÁLCIO E OUTROS MINERAIS?

A suplementação de cálcio para osteoporose também pode ser uma boa iniciativa – especialmente quando ele vem acompanhado de outras vitaminas e minerais em doses adequadas.

Vale conversar com um especialista e avaliar a suplementação!

Fonte: vitasay

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